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Encontramos a Família Gripp em quase todos os estados Brasileiros, e em boa parte dos outros países, porém segundo pesquisas, a do nosso país teve uma única origem, a do alemão Balthazar Grieb, sobrenome esse que se "abrasileirou" talvez ao registrar os filhos que naquela época era feito nas igrejas(no caso a Igreja Luterana em Nova Friburgo), pois não haviam ainda os cartórios, pela pronúncia muito parecida com o Gripp. Encontramos também a variação Griep.
Aqui você conhecerá mais de nossa história, nossa Árvore Genealógica, nosso Brasão, veja as fotos, e se puder, participe ajudando-nos a montar esse acervo que futuramente poderá servir para nossos filhos e netos conhecerem um pouco do nosso passado. Temos também nosso grupo virtual onde temos muitos membros, nos proporcionando um relacionamento muito gostoso com pessoas de nossa família que estão distantes, outros que nem conhecíamos, participe! você vai adorar! _ você encontra na página principal do site onde se cadastrar.
Alemanha:
- Transcritos de documentos trocados entre R... (Gripp) Turque (Nova Friburgo-RJ) e R... Grieb (Gambach - Alemanha):
I Documento (carta de R... Grieb - Alemanha para R... Turque - Brasil):
<traduzido do alemão para o Português> _ Obs.: Para resguardar as pessoas envolvidas, ao transcrever a carta, omitimos os nomes, deixando apenas os nomes dos antepassados que não estão mais entre nós. Os grifos <>são nossos. <AG> Árvore Genalógica (breve) na guia a ela destinada_
R... Grieb
26 de abril de 2000
Prezado Sr. R... Turque:
Agradeço cordialmente sua carta de 09.03.2000. Fiquei admirado ao abrir sua carta, vinda do Brasil. A ... ... minhas pesquisas produziram o seguinte: Em minha árvore genealógica, o meu bisavô é também um Balthasar Grieb, nascido em 22.01.1816, profissão de consertador de moinhos. Então despertou meu interesse, pois poderia haver alguma relação de parentesco. Eu bem sabia que meus antepassados Müller e os Kreutzmüller em Gambach eram negociantes. Nosso consultor genealógico local, H. V., de Gambach, é quem nos ajudou a constatar: o predecessor Grieb era o Kreuzmüller Killian Grieb, nascido em 1515 e falecido em 1587. Pelos dados em anexo <AG> pode-se ver exatamente como a sucessão ocorre. Ambas nossas linhas permanecem juntas até Heinrich Grieb, Kreuzmüller, nascido em 24.10.1700 e falecido em 12.10.1745. Aqui as dinastias se separam uma da outra. Enquanto dois irmãos exerciam a profissão de moleiro, meu antecessor Johann Jakob, nascido em 23.03.1723 e falecido em 28.12.1742 formou-se como Advogado. O antepassado de Balthasar Grieb (nascido em 09.07.1793) era o Kreusmüller Johann Friedrich Grieb, nascido em 24.04.1733 e falecido em 28.11.1774.
Enquanto Balthasar Grieb (nascido em 09.07.1793) emigrou para o Brasil em 01.07.1823 e lá permaneceu, meu trisavô Friedrich Grieb (nascido em 02.05.1773 e falecido em 02.01.1845) permaneceu em Gambach, como se pode ver pela minha árvore genealógica em anexo. Minha árvore genealógica é muito fértil e foi estabelecida em 1938, com base nos assentamentos da paróquia evangélica. O Pastor disse-me na ocasião, que todos meus antepassados nasceram, se casaram e morreram em Gambach. Por isso, em curto espaço de tempo obtive esses elementos precisos. A busca de dados do passado é mais difícil, pois esses dados devem ser procurados nos velhos livros da igreja. O Sr H.V. depois de muita procura, encontrou os ascendentes que faltavam e eu completei meus dados.
Para concluir, gostaria de não deixar de me apresentar pessoalmente: Eu, R... Grieb, nascido em 25.10.1919, estou com 80 anos de idade <em 2000>, casado desde 08.12.1950. e caso estejamos vivos, poderemos eu e minha mulher (R... e G... Grieb), festejar as bodas de ouro. Minha esposa é proveniente de Essen, no Ruhrgebiet. Temos 3 filhos (1 filha e 2 filhos) e 9 netos, dos quais 1 menino e 8 meninas, ...
Espero com estas linhas ter-lhe dado alegria e permaneço com saudações cordiais,
a)R... Grieb
II Documento (histórico
de H. V., consultor genealógico, para R... Grieb):
Grieb
Aproximadamente a partir do ano de 1500, os Grieb em Gambach podem ser notados em duas linhas: A dinastia "Kreuzmüller" de Kilian Grieb (cerca de 1510-1587) e a sucessão de gerações de Hen Grieb (cerca de 1530-1598). Os últimos, apenas neste particular, tem a ver com os Kreuzmüller quando o filho de Hilarius Grieb (aproximadamente 1570-1642) e neto de Hen Grieb, Velten (Valentin Grieb (aproximadamente 1610-1685), em 1634 entrou para a "Kreuzmüller" por casamento.
Os "Kreusmüller" Grieb exploravam um moinho de água (com o nome "Kreusmüller") no Rio Wetter, que deu o nome a nossa terra natal "Wetterau". Também em um moinho na vizinhança de Griedel (com nome "Riedmühle") estavam os Grieb domiciliados por gerações de casamento. Friedrich Grieb (irmão do Balthazar) era moleiro no convento de Arnsburg em Lich.
Balthazar Grieb (nascido em 1793 - o que veio para o Brasil) não era moleiro, porém construtor de moinhos, que ganhava pão com fabricação e reparo de moinhos. Ele se casou com Magdalena Cornely (de Biklar, sudeste de Giessen), em 1821, e tinha, não obstante, com ela dois filhos anteriores ao casamento: Anna Margaretha (nascida em 1817) e Gertraud (1820). A terceira criança, Friedrich, nasceu em 1821. Balthazar possuía e irmãos: Friedrich (nascido em 1790), Klara (1796), Peter (1798) e Anna Margaretha (1802).
Em 01 de julho de 1823 Balthazar Grieb comunicou que ele e sua família em Gambach iriam emigrar para o Brasil. Seu irmão Peter, um mês antes já estava a caminho do Brasil com outra família. Eles viajavam de navio ao longo do Reno para alcançar um dos diversos portos de emigração (Rotterdam, Amsterdam, etc). No Rio Reno, em Wesel, em 09 de Junho de 1823, Peter Grieb morreu* afogado (maiores detalhes não são conhecidos).
a) H... V...
* < - A morte de Peter realmente não aconteceu na viajem, porém essa era a notícia que se tinha registro na Alemanha até então>.
Final dos transcritos trocados entre R..Griep e R... Turque
Origem da Família Grieb:
Segundo se tem notícias em arquivos alemães, o primeiro Grieb foi Arnold Grieb que era escudeiro do rei e morreu defendendo a vida deste. Porém não sabemos da veracidade desta história, ou seja, que ele era escudeiro do rei, portanto existem livros em que ele teria sido testemunha em documento oficial, mas assinaria Arnold Grijp ou Grip
veja aqui tudo sobre as origens e variações dos nomes.
Brasil
I Documento (declaração do Imperio do Brasil a respeito da morte de Peter Grieb) - transcrito com fidelidade ortográfica
IMPERIO DO BRASIL DIÁRIO FLUMINENSE
24 de Maio de 1824
Repartição dos Negócios Estrangeiros
Constando a S. M. o imperador, que havião morrido affogados no Rheno 2 Colonos Alemães dos que vinhão para este Imperio à disposição do Governo, e que sendo obrigação do conductor J. B. José Gross remeter à Polícia do território em que falecerão, o passaporte e moveis do finado, a fim de serem feitos os competentes avisos para a sua Patria, acontecera que por não estarem os 2 referidos Colonos munidos dos respectivos passaportes, o mesmo Conductor, querendo evadir-se à pena em que incorria por conduzir pessoas sem eles, tomara o doloso expediente de negar a morte de hum dos Colonos, e de mandar para a Polícia os vestidos do outro com o passaporte do Colono Pedro Grieb que se achava vivo, e está actualmente com praça no Batalhão de Estrangeiros desta Corte: Manda, pela Secretaria de Estado dos Negocios Estrangeiros, participar a Monsenhor Miranda, Inspetor dos Colonos Alemães, para sua intelligencia, que tendo atenção aos prejuizoz que poderá causar ao dito Pedro Grieb a falsa notícia de sua morte, officialmente comunicada para sua Patria; Houve por bem mandar extrair huma certidão de vida, e com ella se expedirão para a Europa as convenientes participações, a fim de serem ali publicas as circunstancias do referido facto, e desfazer-se o dolo que nelle houve. Paço em 17 de Maio de 1824 - Luiz José de Carvalho e Mello.
Breve Histórico da Imigração:
Em fevereiro de 1917, o Rei D. João VI recebeu uma
carta do presidente da Confederação Suíça solicitando o estabelecimento de
famílias suíças no Reino do Brasil e em 2 de maio de 1818 enviou resposta
declarando que anuiria favoravelmente à solicitação de conceder-lhes
convenientemente porções de terreno para serem cultivados, além de outras
vantagens que ele lhes concederia como prova de afeição e estima ao povo suíço.
Esta carta foi o marco inicial da vinda dos colonos suíços, pois o Rei "Tendo
determinado promover e dilatar a civilização do vasto reino do Brasil, a qual
não pode rapidamente progredir sem o auxílio e acrescentamento de habitantes
afeitos aos diversos gêneros de trabalho"", conforme reza documento oficial da
época. Sebastian-Nicolas Gachet, cidadão de Grusyère, cantão de Fribourg, foi o
intermediário direto entre o governo suíço e D. João VI. Resolvida que foi a
vinda dos emigrantes suíços de Fribourg, conforme Decreto de 6 de maio de 181,
restava resolver quanto à localização, sendo desejo de D João aproveitá-los para
povoarem suas terras da Fazenda Santa Cruz, porém Gachet soube fazer com que o
Rei desistisse de tal intento, ponderando que seus patrícios não se podiam
aclimar em campos encharcados e clima quente, devendo de preferência ser
escolhido um lugar alto e clima frio. Foi então que o Rei lembrando o distrito
de Cantagalo onde existia uma extensa faixa de terras pertencentes à Fazenda
Imperial e cujas condições atmosféricas eram favoráveis aos futuros habitantes.
Havia mandado vir para o Brasil, cerca de 1400
colonos Suíços para povoar a província do Rio de Janeiro, que chegaram no início
de 1820. Foi-lhes distribuído terras num povoado preparado por antecipação na
serra chamada Morro dos Queimados, onde o clima se assemelhava ao de sua origem.
Tratava-se do primeiro movimento imigratório organizado oficialmente no Brasil,
obedecendo a um plano bem delineado, embora executado com graves falhas e
irregularidades. Foi-lhes conferido um alvará em e de Janeiro de 1820,
conferindo à colônia suíça o título de vila, a atual Nova Friburgo,
assinando-lhe por Distrito parte de Cantagalo e ordenando que sua Câmara seria
formada metade de suíços e metade de portugueses brasileiros. Estabeleceu-se na
Vila um mercado, uma escola de primeiras letras aberta no início de 1837. No
primeiro ano os suíços receberam subsídios do Governo de 160 réis por dia,
inclusive as crianças de peito, no segundo ano receberam metade do subsídio.
Cultivavam mandioca, milho, feijão e cana; as geadas impediam as plantações de
cafeeiros e outras plantas vivazes. Os vales regados por vários ribeiros
ofereciam ótimos pastos para o gado e os colonos faziam manteiga, queijo de
superior qualidade, produtos que eram consumidos por eles mesmos.Porém muitos se
afastaram para o distrito de Cantagalo, RIo de Janeiro e até Minas Gerais. Eles
não tiveram o sucesso desejado. Depois da esperança de 1820, a contratação de
novas levas de imigrantes poderia ser a solução.
Imigração alemã
A Europa em 1823 ainda cheia de conflitos pelas
muitas guerras, miséria e pestes que dizimava populações e o surgimento do Novo
Mundo, o que estimulara a vinda dos suíços em 1820. Um documento histórico
(conservado no livro de registros do Arquivo histórico do Itamarati) registra a
imigração de alemães para o Brasil, assinado por José de Bonifácio de Andrade e
Silva como ministro dos Negócios Estrangeiros em 21 de agosto de 1822 (Quando o
processo de nossa Independência já se liquidava, faltando apenas sua proclamação
em 7 de Setembro). Do artigo 4° ao !2° deste documento com instruções ao médico
Dr George Anton Schaeffer que seria o agente (Von Schaeffer - símbolo de
honra recebido da nobreza hereditária russa "von e fur" - tendo sido enviado
como correspondente diplomático à corte imperial austríaca e por diversas
cortes, a fim de defender os interesses do Brasil em Hamburgo e ajudar aqueles
que quisessem emigrar da Alemanha para o Brasil) que seriam de criação de
colônias que ensejaram a vinda de alemães, localizadas em Nova Friburgo e,
posteriormente em Alto Jequitibá e adjacências, acompanhando os suíços, e
curiosamente, porque a colônia a que visavam se fundada, seria a implantação da
mais exótica das instituições na América, conforme podemos ver no artigo 4°
abaixo transcrito:
Art 4° - "Depois de ter sondado as vistas da
Corte de Viena e de outros Principados da Alemanha e ter procurado interessá-los
a favor do Brasil, passará a outro ponto essencial de sua missão, que vem a ser:
ajustará uma colônia rural-militar que tenha pouco mais ou menos a mesma
organização dos Cossacos do Dom e do Ural, a qual se comporá de suas classes:
A Primeira de atiradores que debaixo do disfarce
de colonos serão transportados ao Brasil onde deverão servir como
militares pelo espaço de seis anos; A Segunda - de indivíduos puramente colonos
aos quais se conceberão terras para seus estabelecimentos, devendo porém servir
como militares em tempos de guerra, à maneira dos Cossacos ou Milícia Armada,
vencendo no tempo de serviço, o mesmo soldo que têm as milícias Portuguesas,
quando se acham em campanha."
O Número máximo de emigrantes de ambas as classes
seriam de 4000 pessoas. Um Contrato de obrigações e favores foi feito em Frankfurt em 12 de maio de 1823.
O Navio:
O 1º embarque de veleiros transatlânticos trazendo
imigrantes alemães para terras brasileiras foi efetuado pelo navio Argus, também chamado por alguns
de Argo. Seus capitães foram B. Ehlers e Peter Zink. O comandante do
transporte era Konrad (ou Conrad) Meyer.
A Viagem:
Os migrantes partiram rumo a Frankfurt
porto de Hamburgo em 07 de Maio de 1823 até den Helder perto de
Amsterdam, na Holanda, mas tendo o navio perdido o mastro médio numa
tempestade, tiveram de retornar ao porto de origem, o mastro foi
substituído, mas houve um atraso de 28 dias, foram gastos mais 12 dias
para que conseguissem entrar no canal, onde de novo, outra tempestade os
obrigou a entrar no porto de Couse, na Inglaterra, permanecendo ali 11
dias e receberam novos suprimentos. Partiram novamente em 10
de setembro, levaram 2 meses até a ilha de Tenerife, a maior das ilhas
Canárias. Entre Tenerife e Rio faleceram 14 pessoas. Sauerbronn,
pastor e responsável pela ordem, escreve em carta para seus familiares que
O resto da viagem não teve mais tempestade, mas sempre ventos contrários.
Desembarque no Rio de Janeiro:
Chegaram ao Rio de Janeiro em 13 de janeiro de 1824, oito meses depois da partida. Segundo a carta de Sauerbronn "os lavradores foram alojados numa vasta área pertencente ao imperador chamada Armação, em Niterói.
Destino - Nova Friburgo:
No dia 25 de abril foram transportados, por conta do imperador, para Nova Friburgo, distante 40 horas do Rio de Janeiro. A localidade ... possui prédios pertencentes ao imperador, prédios de um andar, com telhados muitos bons e quatro quartos cada um. O piso não é como na Alemanha, de tábuas, mas de palhinha, o que existe muito por aqui, ou de terra batida como na Alemanha se faz nos celeiros. Cada família ganhou uma casa e um franco e meio potac por cabeça/dia durante um ano e meio, o que é suficiente. Neste período cada família está obrigada a cultivar uma parte das terras e lá construir uma casa. Isto é possível num espaço de três meses e para que novos lavradores encontrem moradia. Nova Friburgo, portanto, é a colônia-mãe, de onde os lavradores europeus são distribuidos para outras terras." O relatório de Konrad von Meyer, passageiro, cita que os passageiros "estavam destinados, de início, a reunirem-se à Colônia já existente na Almada, mas o Sr Schaeffer, encarregado de trazer imigrantes para o Brasil, achou mais conveniente de os encaminhar para os seus estabelecimentos: as Colônias de Frankental e Leopoldina, perto de Viçosa ou Caravelas"
O personagem mais notável em Nova Friburgo foi o Pastor Sauerbronn. Ainda na viagem no Argus, perdeu sua esposa Carlota. Após desembarcaram no Rio de Janeiro (Armação), oficiara 3 enterros de colonos, e por ironia do destino, o primeiro assentamento que fez nos registros da Comunidade Luterana da Vila de Nova Friburgo foi a 14 de maio de 1824 - óbito e enterro de seu próprio filho, nascido à bordo, perto de Tenerife. O primeiro casamento evangélico realizado pelo Pastor alemão ocorreu em 30 de maio de 1824, entre Charles Sinner e Clara Heger, ele protestante e ela católica, ambos suíços, ela já era casada anteriormente com David Luiz Heche (ainda vivo). O Pastor sofreu muitas pressões e difamações no exercício de seu ofício.
Família Grieb (veja biografia de Balthazar Grieb)
Entre os imigrantes do Argus estavam a família Grieb representada por Balthazar Grieb (1794- Gambach-Hessem) acompanhado por sua esposa Magdalena com 27 anos e seus filhos Gertrud de 4 anos e Adam Wilhelm (Guilherme) de alguns meses (este em algumas fontes conta que nasceu na Armação das Baleias, porém como consta que ele é de 1823 e que no registro de desembarque consta alguns meses, suponho que teria nascido durante a viagem, pois desde pequena ouvia a história de que um dos filhos de meu ascendente alemão nascera no navio, portanto não tinha pátria) - clique e veja aqui documento de imigração e lista da chegada dos colonos Alemães no Brasil, além de sua história no link Alto Jequitibá - Chegaram a Nova Friburgo em 03/05/1824 onde comprara de um colono por nome Johannes Werner o direito sobre o lote n° 04, e produziram leite, manteiga, galinhas e ovos, conforme consta na ficha de registro na igreja Luterana.
Em Nova Friburgo, nasceram-lhes
outros filhos (veja árvore genealógica).
Jorge e o Café Java:
O filho mais novo de Balthazar, Jorge Gripp soubera da existência em Sanna, 6° distrito de Macaé, de uma espécie interessante de cafeeiro trazida da ilha de Java pelo súdito alemão Luiz Sandenberg, (segundo narrativa do engenheiro Honorácio Lamblet ao presidente Feliciano Sodré quando em visita em Amparo) e que apenas uma muda se salvara, da qual Jorge obteve uma boa porção de seus frutos que semeou ao lado de sua residência, elas cresceram e floriram adaptando-se perfeitamente ao clima frio serrano. Então Jorge presenteou seu amigo, doutor Bernardo Clemente Pinto, mais tarde Conde de Nova Friburgo, com dois exemplares cobertos de flores, enviando-as para a Fazenda Gavião, município de Cantagalo. O conde fora um dos homens de mais requintado gosto e de ação mais progressista que teria surgido no Brasil. Além de sua admirável vivenda do Gavião, o atual Palácio do catete, que era sua residência na então capital federal e cujo aspecto da sua decoração interna e mais do que tudo, o majestoso parque São Clemente, obra prima da arquitetura paisagística. Ele preparou então uma recepção festiva na Fazenda aos exemplares do Café Java enviados pelo amigo Jorge Gripp. Ao som de duas filarmônicas e em presença de numerosas pessoas, foram as duas mudas de café replantadas no pátio interno do palacete, onde se desenvolveram debaixo de todos os carinhos, vindo a ser, com parte da primeira colheita de Jorge Gripp, adquirida pelo futuro, a mais opulenta do nordeste do Estado, no período de ouro desse município. Com a introdução do café Java, hoje totalmente superado por melhores variedades, em Cantagalo e circunvizinhança, rapidamente se disseminou a sua cultura por todo o Brasil.
Deslocamento de alguns para outras colônias:
Em busca de mais e melhores terras, alguns filhos dos imigrantes alemães e suiços partiram para a região do Caparaó, onde se faz divisa dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, dentre eles Guilherme Eller que abrindo grandes picadas na extensa mata de árvores frondosas, plantou a variedade do Café Java introduzido na serra do Macaé por Jorge Gripp, e que valeu-se do clima e desenvolveu-se abundantemente, e ainda plantou feijão, milho, e tudo o que plantou teve produção mais que satisfatória. Porém, ele morre pouco tempo depois (1872) deixando viúva e 10 filhos, entre eles a Catharina esposa de Carlos Henrique Gripp que herdaram parte de suas terras em Alto Jequitibá, na época pertencente à cidade de São Lourenço do Manhuaçú, termos de Ponte Nova. Mais tarde seus filhos Carlos Gripp Júnior, Pedro e Augusto vem tomar conta dessas terras, enquanto seus irmãos Fernando, Henrique, Eduardo e Carlota investiram em terras na região de Caiana e Espera Feliz, permanecendo em Nova Friburgo as irmãs Helena, Catharina e Izabel Em Caiana, cultivaram a cana caiana e o café. No ano de 1904 , foi fundada, no município, a Igreja Metodista. Seus construtores e idealizadores foram Fernando Gripp, de, irmão Rodrigues e Vitor Soares. O primeiro Pastor foi o Reverendo Alfredo Duarte Cunha. Neste mesmo ano, foi nomeado o primeiro Intendente - cargo que correspondia ao de Prefeito - designado para administrar o povoado, o Sr. Henrique Gripp.(Veja em Biografias) . Augusto transfere-se para a região do Príncipe e casa-se já com idade avançada, seus descendentes espalham-se pela região de Iúna, Ibitirama, Alegre no Espírito Santo. Pedro segundo consta falece ainda moço sem deixar herdeiros, e os outros se estabelecem na região de Caiana e Espera Feliz, compram muitas terras e formam grandes famílias que participam ativamente das comunidades.
Os que ficaram na região de Nova Friburgo:
Gertruda, a filha mais velha de Balthazar vinda da Alemanha, se casa com Johann Georg Carl Schwenck danfo origem a essa extensa família na região e espalhando-se pelo país(veja AG)
Elizabeth se casa com Valentin Storck e Catharina Louise se casa com Wilhelm Winter (estas duas só temos duas gerações na AG)
Peter casou-se com Mariane Overney e tiveram 6 filhos que permaneceram na região e alguns de seus netos partiram para terras mineiras.
E por fim Georg (Jorge) conforme já citamos acima, teve 13 filhos com sua esposa Maria Hortência Curty, todos nascidos na região de Amparo ou São José do Ribeirão. Sua esposa foi responsável pela primeiro templo espírita para o país/região. Seu filho Eugênio deixou grandes feitos na região como escolas, etc. Hoje ainda existem suas marcas em placas de ruas, escolas, praças, etc
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Fotos do livro Heráldico onde consta o Histórico de Grieb e Gripp (no Brasil)
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e da família Grub
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Ps.: Os dados neste 2º quadro citam a origem suíça da família, não condizendo com os dados levantados em nossa genealogia, portanto como já dissemos, existem essa grafia de nome em vários países, o que pode nesse caso condizer com a verdade, porém não no caso da família no Brasil |
Em nossa àrvore genealógica não consta ninguém com essa grafia desde 1500. |
Obs.: Se você tem algum dado a acrescentar, por favor me envie e tewrei o maior prazer em publicar
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Bibliografia Brasil: - Livro História da Igreja de Alto Jequitibá - de Anderson Sathler(rev), Roberto Gripp e outros Livro Como Surgiu Nova Friburgo - de Pedro Cúrio Livro O Começo do Protestantismo no Brasil - Armindo L Müller
Sites:
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